Outro dia uma amiga estava reclamando que estava deprimida. Tinha sido demitida do emprego e não estava mais aguentando ficar em casa. Até aí, tudo bem. O único porém é que lhe haviam oferecido um trabalho, mas o salário não compensava sair de casa, segundo ela. E seguia na sua depressão.
Nesse momento, me lembrei de uma outra amiga. Ela também foi demitida, numa dessas movimentações políticas típicas (e injustas) de grandes empresas. Só que, ao contrário, resolveu arregaçar as mangas e ir à luta. Apesar de ter uma condição financeira melhor que a outra amiga, queria se manter ativa e, com humildade, aceitou todos os trabalhos que lhe foram oferecidos, mesmo aqueles que estavam aquém da sua capacidade. Muitos estranhavam que uma pessoa que havia ocupado cargos de gestão aceitasse tarefas de execução, mas ela não se importava. O importante era trabalhar.
O resultado: enquanto a amiga do início continua desempregada e deprimida, reclamando da sorte, a outra recebeu uma boa proposta de trabalho e está feliz, produzindo como nunca.
Claro que é importante que a gente tenha consciência do nosso valor. No entanto, orgulho demais não leva a nada. Que nos confirme alguns dos maiores empresários deste país. Todos eles têm em comum o fato de terem subido cada degrau da escada rumo ao seu sonho, aceitando com humildade as dificuldades e colocando a mão na massa sempre que necessário. Em contraposição, existem várias pessoas que, para manter as aparências e o status, passam as maiores dificuldades porque se recusam a se submeter a tarefas que consideram pouco dignas da sua posição.
Quem é mais feliz? Seguramente, quem corre atrás do seu sonho sem se preocupar com o que os outros vão pensar.
Você banaliza a violência? Faça o teste!
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*por Nelmara Arbex*
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