domingo, 16 de julho de 2006

Acreditar em si

Hoje, a preocupação dos pais com o futuro profissional de seus filhos começa já na hora de colocá-los no jardim de infância. A grande questão é escolher uma boa escola (mesmo que seja uma creche) em que a criança vai aprender coisas que a colocarão na frente na competição por um bom emprego daqui a 15, 20 anos. E esse princípio continua norteando as etapas seguintes da sua vida.

Mas será que só isso faz a diferença? Não. Claro que ter uma boa formação é muito importante para o sucesso. No entanto, há milhares de exemplos que comprovam que o que faz diferença é a auto-confiança. Se a pessoa aprende a confiar em si mesma, ela corre atrás do prejuízo em termos de educação formal, cultura. Mas, sem auto-confiança, mesmo que tenha recebido a melhor educação do mundo, dinheiro, contatos, fica muito difícil lutar pela realização dos seus sonhos. Quantas pessoas conheço que tiveram todas as oportunidades do mundo e hoje estão estagnadas, infelizes com o que fazem, e se sentem incapazes de mudar essa situação...

E, por outro lado, quantas pessoas tive a satisfação de encontrar nessa vida que, sem essas mesmas oportunidades, tendo que lutar contra inúmeras dificuldades, conseguem caminhar e concretizar suas aspirações, seus sonhos. É fácil identificar essas pessoas. Elas carregam um brilho diferente nos olhos (e o mantêm contra todas as adversidades) e, com um mínimo de incentivo – seja ele dos pais, dos professores, dos chefes, dos amigos –, vão além de todas as limitações. Fazem, realizam, movem o mundo.

Por isso, o maior bem que podemos fazer por alguém é alimentar a chama da sua auto-confiança. Mostrar que acreditamos no seu potencial, na sua capacidade de realizar, na sua habilidade de transformar seus sonhos em realidade. Porque isso é o que, de fato, nos torna especiais e aptos a viver a vida em toda a sua plenitude.

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